quarta-feira, 23 de abril de 2014

ELFOS




Os Elfos são divindades da mitologia nórdica; criaturas do crepúsculo e da noite. Embora sejam seres capazes de voar, são seres originários da terra e das águas.




Existem os Elfos da Luz, que são seres etéreos. Os Elfos já foram seres físicos, parecidos com os humanos, porém, com ossos maleáveis - o que os dava vantagem nas lutas que travavam, muitas vezes aliados aos humanos – porém, à medida em que os humanos começaram a destruir a natureza eles se afastaram gradativamente até tomarem uma forma mais sutil.

Existem também os Elfos da escuridão, que são mais densos. Estes seres são entidades maléficas, que provocam pavores da morte quando atraem os humanos a participarem de suas danças noturnas para, em seguida levá-los à loucura ou ao óbito.

Os elfos (segundo descrição de Giraldus Cambrensis, autor galês do século XII) são um pequeno povo de cabelos claros, belos rostos e porte digno, que vivem em uma região escura em que não há sol, nem lua, nem estrelas. Falam pouco e sua maneira de expressar-se é através de um sibilo claro. As mulheres fiam habilmente, tecem e bordam.

Os Sidhes da "tribo de Dana" possuem em sua corte magníficos palácios subterrâneos sepultados embaixo das colinas da Irlanda. Dagda, o soberano supremo dos Thuatha De Dannan", vivia no mais belo deles, o palácio de "Brug na Boinne", no qual se dizia conter três árvores que davam frutos em todas as estações, um copo cheio de um néctar delicioso, um caldeirão mágico e dois porcos, um vivo e outro assado a ponto de ser comido a qualquer hora do dia e da noite. Nesse palácio nada envelhecia ou morria. Imortais e eternamente jovens, os Thuatha De Dannan não conheciam a doença e a velhice.

Se diz que os mortais que têm acesso aos seus palácios encantados, podiam saborear a plenitude do eterno presente e da primavera permanente. Assim foi o que aconteceu com o célebre herói irlandês Finn e seus seis companheiros quando foram atraídos para um dos palácios secretos por uma fad que havia se metamorfoseado em cervo quando eles estavam caçando. Nesse palácio viviam belas ninfas e seus apaixonados.
Se tocava uma música maravilhosa, havia abundante comida e bebida, e os móveis eram feitos de cristal. As vezes, esses palácios estavam dissimulados no fundo dos lagos; quando a água estava clara e pura, podia-se ver na superfície os reflexos das torres das belas construções submarinas.
Quando não residem em suas ilhas ou florestas encantadas, os elfos vivem embaixo da terra, especialmente na Irlanda, Escócia, a ilha de Man e o País de Gales. Parece que em certas épocas do ano, e em determinadas circunstâncias, é possível ver os "sidhes" e entrar em contato com eles.

Em função das fases da lua, as moradas ocultas dos elfos de Highlands surgem da terra e permanecem sustentadas na cúspide de colunas. Então é possível distinguir as silhuetas de seus habitantes e perceber o som de sua voz e da sua música.

Para se ver a entrada das casas dos sidhes, é recomendável realizar nove vezes a volta na colina e na noite de lua cheia. Então a porta de sua morada se abrirá. Senão, é possível colocar a orelha no solo. Se estiver dotado de boa audição, poderá perceber os ecos das diversões que animam ao Povo Pequeno.

As "Colinas Ocas" servem de residência para os elfos, de esconderijo para os tesouros dos anões, de cemitério das fadas, e também de campos santos. Tem-se notícia de que o rei Artur, assim como o rei Sil, costuma cavalgar sobre seu cavalo, vestindo uma armadura de ouro, na colina de Silbury, em Wiltshire. Há uma lenda parecida que envolve uma colina em Bryn, perto de Mold, Clyd Flint, onde também foi visto um cavaleiro que vestia uma armadura de ouro.

O povo comenta que as casas dos elfos são muito grandes e belas, embora invisíveis para os olhos ordinários, mas como em outras ilhas encantadas, possuem luzes de abeto, lâmpadas que ardem sem interrupção e fogos que não têm nenhum combustível que os mantenha acesos.

Entretanto, os elfos da colina não gostam de ser molestados e não permitem serem vistos por simples humanos. Os observadores devem ter paciência e serem discretos. Se conseguirem ganhar a amizade e a cumplicidade do povo invisível, tudo irá bem. Dormir no alto da montanha enquanto os elfos celebram suas festividades era um meio muito bom de obter um passaporte para o seu país.
DIVISÕES DOS ELFOS:
Os elfos têm uma longa história de diásporas, durante as quais adquiriram características próprias. Está listado abaixo uma lista resumida das divisões dos elfos:

QUENDI
Significa “Aqueles que falam com vozes”, e é o termo geral para todos os elfos, inclusive os Avari.

ELDAR
Também chamados de Calaquendi, ou "Elfos-da-luz", denomina todos os elfos que partiram para Valinor:

-Vanyar: Os maiores poetas dos elfos.
São louros de olhos azuis e considerados os mais belos.
Seu rei é Ingwë, o Rei Supremo dos Elfos.
Aprenderam muito com Manwë e Varda.
-Noldor: São os mais sábios e habilidosos.
Com cabelos negros e olhos cinzentos.
Seu rei é Finwë, e aprenderam muito com Aulë.
-Telerin: Dividem-se entre os que chegaram e os que não chegaram a Valinor.
Os que chegaram são chamados de Falmari.
São grandes marinheiros e cantores.
São morenos ou de olhos e cabelos prateados.
Demoraram-se na viagem a Valinor e formam o povo mais numeroso dos elfos.
Seus reis são Olwë e Elwë, este último conhecido por Thingol, que abandonou a viagem para ficar com Melian, a Maia. Aprenderam muito com Ossë.

MORIQUENDI
São os "Elfos-da-escuridão". São chamados assim os elfos que não aceitaram o convite dos Valar e ficaram na Terra-média. Incluem os Avari e os Úmanyar.

AVARI
Significa "Os relutantes". São os elfos que se recusaram a ir para Valinor e cujo destino é incerto.

ÚMANYAR
Nome dado aos elfos que partiram para Valinor, mas não chegaram. Estão incluídos na classe dos Moriquendi, mas não incluem os Avari:

-Eglath:O Povo Abandonado”, De origem Telerin, eles ficaram na Terra-média a procura de Elwë enquanto os outros iam a Valinor.

-Sindar: Os “Elfos-cinzentos”. São todos os elfos Telerin que os Noldor encontraram em Beleriand à exceção dos Laiquendi.

-Nandor:Os que dão meia-volta”. Elfos de origem Telerin, que não quiseram atravessar as Montanhas Nevoentas:

-Laiquendi: Os “Elfos-verdes”. Atravessaram as Montanhas Azuis e foram morar em Ossiriand.

-Elfos Silvestres: Permaneceram no Vale do Anduin e na Grande Floresta Verde.

Elfo é uma criatura mística da Mitologia Nórdica e do Paganismo Germânico, que aparece com freqüência na literatura medieval européia.

Nesta mitologia os elfos chamam-se Alfs ou Alfr, também chamados de "elfos da luz" - Ljosalfr.

São descritos como seres belos e luminosos, ou ainda seres semi-divinos, mágicos, semelhantes à imagem literária das fadas ou das ninfas.

A palavra "Sol" na língua nórdica era Alfrothul, ou seja: o Raio Élfico; dizia-se que por isso seus raios seriam fatais a elfos e anões.

Eram divindades menores da natureza e da fertilidade. Os elfos são geralmente mostrados como jovens de grande beleza vivendo entre as florestas, sob a terra, em fontes e outros lugares naturais.

Foram retratados como seres sensíveis, de longa vida ou imortalidade, com poderes mágicos, estreita ligação com a natureza e geralmente como ótimos arqueiros.
As mais antigas descrições de elfos vêm da Mitologia Nórdica. Eram chamados álfar, de singular álfr.

Outros seres com nome etimologicamente relacionados a álfar sugerem que a crença em elfos não se restringe aos escandinavos, abrangendo todas as tribos Germânicas. Essas criaturas aparecem em muitos lugares.
Shakespeare as imaginava como seres pequeninos, descrição essa que o autor de O Senhor dos Anéis, Tolkien, odiava. Seus próprios elfos eram sábios, altos, belos e quase imortais.
Literalmente, os elfos são gênios que, na mitologia escandinava, simboliza o ar, a terra, o fogo e água.

No poema Völundarkviða, o herói ferreiro Völundr foi chamado "Governante dos Elfos" (vísi álfa) e "Rei dos Elfos" (álfa ljóði). A introdução em prosa desta obra também o identifica como filho dos Finns ou fineses, povo ártico respeitado por sua magia xamânica.

Na Saga de Thidrek, uma rainha humana descobre que o amante que a engravidou é um elfo e não um homem e depois dá à luz o herói Högni.
Na Saga de Hrolf Kraki, um rei chamado Helgi estupra e engravida uma elfa vestida de seda que era a mulher mais bela que jamais vira. A elfa dá a luz a meia-elfa Skuld, muito capaz em feitiçaria (seiðr) e quase invencível em batalha. Quando seus guerreiros caíam, ela os fazia erguerem-se de novo para continuar a luta.

A única forma de derrotá-la era capturá-la antes que pudesse convocar seus exércitos, que incluíam guerreiros elfos. Skuld casou-se com Hjörvard, que matou Hrólfr Kraki.

Também o Heimskringla e na Saga de Thorstein, o Filho do Viking, relatos de uma linhagem de reis locais que governaram Álfheim, correspondente à atual província sueca de Bohuslän, cujos naturais desde então teriam sangue élfico e tinham a reputação de serem mais belos que a maioria dos humanos.

O primeiro rei se chamou Alf (elfo) e o último, Gandalf (Elfo do Bastão, inspiração para o Gandalf tolkeniano).
Os elfos são também descritos como semideuses associados à fertilidade e ao culto dos ancestrais, como os daimones gregos. Como espíritos, os elfos podem atravessar portas e paredes como se fossem fantasmas, o que acontece nas Norna-Gests þáttr.

O mitógrafo e historiador islandês Snorri Sturluson referiu-se aos anões (dvergar) como "elfos da escuridão" (dökkálfar) ou "elfos negros" (svartálfar) e referiu-se aos outros elfos como "elfos da luz" (ljósálfar), o que freqüentemente foi associado com a conexão dos elfos com Freyr, o deus nórdico do Sol (segundo Grímnismál, Edda Poético).

Na poesia e nas sagas nórdicas, os elfos são ligados aos Æsir pela frase muito comum "Æsir e os elfos", que presumivelmente significa "todos os deuses".

Alguns eruditos comparam os elfos aos Vanir (deuses da fertilidade). Mas no Alvíssmál ("Os ditos do Conhecedor de Tudo"), os elfos são considerados diferentes tanto dos Vanir quanto dos Æsir, como mostra uma série de nomes comparativos na qual são dadas as versões dos Æsir, dos Vanir e dos elfos para diferentes palavras, refletindo as preferências de cada categoria.

É possível que haja uma distinção de estatuto entre os grandes deuses da fertilidade (os Vanir) e pequenos deuses (os elfos). Grímnismál relata que Frey (um dos Vanir) era o senhor de Álfheimr. Lokasenna diz que um grande grupo de Æsir e elfos reuniu-se na corte de Ægir para um banquete.

Menciona vários poderes menores, servos dos deuses como Byggvir e Beyla, pertencentes a Freyr, the lord of the elves, que eram provavelmente elfos, pois não são contados entre os deuses. Dois outros servos mencionados são Fimafeng (morto por Loki) e Eldir.
Um poema composto por volta de 1020, o Austrfaravísur ("Versos da Jornada para o Leste"), Sigvat Thordarson diz que, por ser cristão, recusou-se a entrar em um lar pagão, na Suécia, porque um álfablót ("sacrifício aos elfos") estava em curso.

Provavelmente, tal sacrifício envolvia uma oferenda de alimentos. Da época do ano (próxima do Equinócio de Outono) e da associação dos elfos com fertilidade e ancestrais, pode-se supor que isso estava relacionado com o culto dos ancestrais e da força vital da família.

A Saga de Kormák, por sua vez, relata como um sacrifício aos elfos podia curar um ferimento de guerra.

Considerando a tradição inglesa, a palavra elf do inglês moderno vem do inglês antigo ælf (pl. ælfe, com variantes como ylfe e ælfen). Originalmente, referia-se aos elfos da mitologia nórdica, mas também as ninfas dos mitos gregos e romanos foram traduzidas pelos monges anglo-saxões como ælf e suas variantes.

Elf-shot, ou elf-bolt ou elf-arrow, "flecha élfica" é uma palavra encontrada na Escócia e Norte da Inglaterra desde o século XVI, inicialmente com o sentido de "dor aguda causada por elfos", mas que depois passou a denotar pontas de flecha de pedra lascada, do neolítico, que no século XVII eram atribuídas pelos escoceses aos elfos e usadas em rituais de cura.

Supostamente eram também usadas por bruxas (e, talvez, elfos) para causar mal a pessoas e gado.

Tufos de cabelo embaraçado eram chamados elf-lock ("madeixa élfica") e supostamente causados por travessuras dos elfos. Paralisias repentinas eram às vezes atribuídas a golpes élficos.
A maioria dos elfos mencionados em baladas medievais inglesas são do sexo masculino e freqüentemente de caráter sinistro, inclinados ao estupro e assassinato, como o Elf-Knight (Cavaleiro Elfo) que rapta a rainha Isabel. A única elfa mencionada com freqüência é a Rainha dos Elfos, ou da Elfland.

Já nos contos populares do início da Idade Moderna, os elfos são descritos como entidades pequenas, esquivas e travessas, que aborrecem os humanos ou interferem em seus assuntos. Às vezes, são consideradas invisíveis. Nessa tradição, os elfos se tornaram sinônimos das "fadas" originadas da antiga mitologia céltica, como os Ellyll (plural Ellyllon) galeses.

Mais tarde, a palavra elf, assim como o termo literário fairy, evoluiu para denotar, em geral, vários tipos de espíritos da natureza, como pwcca, hobgoblin, Robin Goodfellow, o brownie escocês e assim por diante. Esses termos não são mais claramente distinguíveis no folclore e passaram a ser equivalentes do igualmente genérico termo português encantados.
Uma lenda diz que se alguém espalhar folhas de escambroeiro ou espinheiro-cerval (Rhamnus cathartica, em inglês blackthorn, de frutos purgativos) em um círculo e dançar dentro dele sob a lua cheia, aparecerá um elfo.

O dançarino deve ver o elfo e dizer, Halt and grant my boon! ("Pare e me dê a bênção!") antes que ele fuja. O elfo atenderá então a um desejo.

Os elfos possuem mãos e pés grandes em comparação ao resto de seu corpo. Suas pernas são extremamente finas e apresentam orelhas e narizes pontiagudos. Suas bocas também são muito largas. Já sua pele é geralmente rugosa, mas sua cor vai variar segundo a tribo que pertence.
Eles são de uma natureza intermediária entre o homem e o anjo, apresentam espírito inteligente e curioso, corpo fluídico e são mais visíveis no crepúsculo
Os elfos da tradição escandinava e celta medem cerca de 25 a 30cm. Entretanto, não são todos iguais, pois alguns são conhecidos como elfos de luz e outros como elfos escuros. Os elfos luminosos possuem o corpo transparente e, como tais, podem atravessar qualquer corpo sólido. Inclusive podem demorar-se sobre o fogo, sem que esse chegue a afetá-los. Os elfos, portanto, podem viver no interior de qualquer lugar, mas preferem construir suas casas, muito ocultas e saindo somente a noite para evitar de serem vistos.

Os elfos escuros são em maior número que os luminosos e habitam o interior dos troncos das árvores, em cujas imediações adoram viver. Mas como também são amantes da música, podem ser vistos nas correntes dos rios, no mar e nos saltos das cascatas, que possuem seu próprio ritmo. Dos sensuais lábios dos elfos, desprendem-se doces canções, que encantam os ouvidos de qualquer mortal.

A organização élfica varia dependendo de cada povoação que estão dispersas pelo mundo inteiro e vão desde pequenos assentamentos até grandes cidades. A estrutura social de cada povoado dependerá de diversas opções, normalmente são governados por um conselho de sábios, feiticeiros e militares ou algum regente.

Os elfos possuem uma variedade de ocupações que vão de guerreiros a agricultores e até construtores e guardiães das portas do céu. Destacam-se ainda pelo grande conhecimento sobre artes.

Todas as cidades élficas são dotadas de grande beleza, pois são seres muito habilidosos em todas as tarefas que empreendem. Seus gostos são refletidos em suas obras e suas casas. Se interessam pela beleza da natureza, pela dança, pelo canto e pelo jogo.

Não fazem amigos com facilidade, pois são muito reservados. Procuram manter-se afastados dos humanos.

Os elfos são temidos por outras raças, pois são excelentes guerreiros e caçadores. Acreditam que qualquer forasteiro é um inimigo em potencial, que poderá roubá-los e enganá-los. Entretanto, os ataques dos elfos contra inimigos, raramente são sangrentos.
Há muito tempo atrás, os Elfos se aliaram aos humanos. Eles auxiliaram os homens nas batalhas contra seus inimigos comuns, os Trolls e outros monstros. Quando os homens viviam em harmonia com a natureza e não destruía as florestas e nem poluíam os mares e o ar, todas as boas entidades elementais colaboravam com os humanos. Essa harmonia incluía também outros protetores da natureza.

Os dois reinos, Élfico e Humano, viviam em harmonia e troca de favores uns para com os outros. Eles viviam como amigos e até faziam acordos de guerra e paz com outras entidades que habitavam o planeta Terra.

Haviam romances e até casamentos entre Elfos e humanos.
Os elfos não são seres que possam ser subjugados para se obter algo, pois sua natureza é bem diversa dos outros elementais.

Eles são muito independentes e jamais alimentarão desejos humanos torpes e egoístas.

Para entrar em contato com os elfos, deve-se dirigir a lugares onde costumam habitar:
bosques, dólmenes, templos abandonados, rios, lagos, lugares que não costumam ser visitados pelos seres humanos.

Ao se chegar ao local, deve-se sentar-se no solo ou em uma pedra e chamá-los com amabilidade.
Se for possível, deve-se recitar algum poema, realizar um rito ou cantar uma canção élfica. Pode-se também levar alguns presentes como doces, cervejas, etc.
Não peça nada, apenas desfrute da mágica companhia dos elfos.
Se conseguir despertar atenção, já será uma grande vitória.

SEREIAS


 


O simbolismo mais veemente da sereia é a da sedução mortal. Certamente, ela é tentadora: "As asas da sereia são amor de mulher, que ela está pronta a dar e a retomar", escreve Pierre de Beauvais.

A paixão inflamada que ela inspira é perigosa, porque provém do sonho e do inconsciente, e por isso é sonho insensato, fantasma irreal.

Para preservar-se das ilusões da paixão (o amor é cego), é necessário, como Ulisses, agarrar-se à dura realidade do mastro (centro do navio e simbolicamente eixo vital do espírito).

As sereias são o arquétipo que representam a união da Grande Mãe com a água, e esse elemento simboliza os sentimentos, as emoções, a intuição, etc., por isso é freqüente que nas histórias onde elas apareçam haja paixão, amor desenfreado e haja um mortal que acabe morrendo afogado nas águas e em seus sentimentos.

Estamos tão condicionados pelo comportamento atávico da lógica que só um salto no oceano da mente, com a ruptura das cadeias do costume, nos libertará dessa confusão mental que nos induz e crer que o normal é o que nos foi ensinado e a história como nos foi doutrinada.

Mas, além de tudo que conhecemos, existe uma outra história, um outro conhecimento de ciência e espiritualidade, um nível supremo inimaginável do que é a magia, do poder sagrado da sexualidade, das forças da natureza, que podem aliar-se conosco, assim como também podemos nos unir a ela, sentindo-a parte nossa, voltando a recordar que somos parte sua.
IMAGEM DAS SEREIAS:
A imagem estereotipada das sereias é que têm uma doce e melodiosa voz em que concentram todo o seu poder. Com seu canto podem enfeitiçar e fazer enlouquecer os homens, os pássaros, os peixes, o vento e a água. Como os outros elementais da natureza, se comunicam com todos os seres vivos e são capazes de controlar as forças naturais em seu benefício, dentro de certos limites.


Seu poder está associado a lenda negra que conta que elas alcançam seu grau máximo nas noites de lua cheia, quando sobem à superfície e com seus cantos chamam as nevoas, refugiando-se nelas para esperarem os barcos que passam próximos de seus refúgios. Outras vezes, seus cantos são destinados aos ouvidos dos marinheiros que caem enfeitiçados e acabam loucos ou mortos.

As lendas que existem sobre elas, sempre são fábulas um pouco exageradas, pois dizem que o desejo das sereias é afogar jovens marinheiros ou levá-los para seus belos palácios no fundo do mar. Lá, vigiam zelosamente os homens e freqüentemente à eles propõem casamento. Se aceitam seus clamores, os marinheiros são tratados amavelmente e podem viver entre grandes comodidades e luxo, porém se resistirem, passam o resto de sua existência presos, atados com cadeados de ouro.

Pode parecer para todos, que as sereias sejam cruéis, e talvez em certo sentido sejam mesmo, sobretudo da particular visão humana. Não devemos duvidar que os seres elementais acreditem que os seres humanos fazem parte de um mundo imperfeito, um mundo tão material que está perdendo sua relação harmônica com a Gaia (Terra) e que deprecia todas as outras formas de vidas como os espíritos da natureza.

As sereias não são malvadas, simplesmente se deixam levar por seus sentimentos e instintos e embora do nosso ponto de vista seja aparentemente uma forma selvagem de vida, para elas é um ato de amor.

SEREIAS, QUEM SÃO ELAS?

As Sereias são as mulheres-pássaros segundo as fontes gregas, e as mulheres-peixes segundo as fontes nórdicas, que simbolizam principalmente os perigos do oceano e a morte no mar.

Narrações posteriores tornaram-nas mulheres jovens vivendo no mar, sem a conformação de peixe (é o caso da "Siren" inglesa, diferente da "Mermaid", que tem cauda de peixe), como as Mulheres do mar das lendas bretãs, que são uma espécie de fadas marinhas.

Para a mitologia grega, elas viviam em uma ilha do Ponnant, perto da ilha da feiticeira Circe; mas o cadáver de uma delas, Partênope, foi encontrado na Campânia e deu seu nome à cidade que hoje se chama Nápoles (antes, Partênope).

Na antiguidade, as sereias eram também invocadas no momento da morte, por isso, muitas estátuas que as representavam eram encontradas nos sepulcros.

Deve-se acrescentar que se acreditava realmente na existência das sereias, sendo conhecidas várias histórias de sereias vivas.

A obra literária mais antiga que existe sobre elas se encontra na "Odisséia" de Homero, escrita no ano 850 a. C., na qual o herói, Ulisses, alertado pela feiticeira Circe, não cai prisioneiro de seus encantos, ao passar próximo da ilha onde habitam, tapando os ouvidos dos marinheiros e fazendo-se atar no mastro do navio. Desde então, as sereias passaram a ser um símbolo mitológico das artes da sedução e da atração feminina.

Segundo essas crenças, as sereias não só seduzem os homens para dar-lhes a morte, mas a sua aparição também era anúncio de tempestades e desastres. O historiador romano Luciano (Século II d. C.) já se referia a uma extraordinária figura pisciforme como deidades oceânicas.

Segundo algumas crônicas, no ano 558, uns pescadores de Belfast Lough (Irlanda do Norte), ouviram o canto de uma sereia e foram pescá-la com suas redes.

Conseguiram resgatar uma sereia que se chamava Liban, filha de Eochaidh, na praia de Ollarbha, na rede de Beon, filho de Inli. A colocaram num aquário, do mesmo modo que um peixe e ali ela permaneceu por durante 300 anos.

Durante esse tempo, desejou ardentemente por sua liberdade. Uns monges piedosos resolveram libertá-la, mas antes a batizaram segundo o rito cristão, dando-lhe o nome de Murgen, que significa "nascida no mar". Depois desejou a morte para salvar sua alma.

Desde do dia que morreu ficou conhecida como a Santa Murgen, aparecendo com essa denominação em certos almanaques antigos e no santoral irlandês, sendo atribuídos à ela vários milagres.

Você já tinha ouvido falar numa sereia santa? Pois não é freqüente essa simbiose entre o paganismo e o cristianismo.

Em algumas descrições célticas antigas, as sereias tinham um tamanho monstruoso, apresentando quase dezoito metros de altura. Essas medições foram possíveis porque elas penetravam pelos rios e podiam ser encontradas em lagos de água doce.
O SENHOR DE LORNTIE E A SEREIA:

Um exemplo típico de sereia selvagem é a que aparece no conto "O Senhor de Lorntie", que conta Robert Chambers em "Popular Rhymes of Scotland":
"O jovem Senhor de Lorntie, em Forfarshire, regressava uma tarde de uma excursão de caça, acompanhado somente por um criado e dois cães galgos, quando, ao passar junto de um lago solitário situado a umas três milhas ao sul de Lorntie, e que naquela época estava completamente rodeado de bosque, ouviu os gritos de uma mulher que parecia estar afogando-se.

Sendo de caráter intrépido, o jovem lord pulou do cavalo e se dirigiu a margem do lago, e ali viu uma bela mulher que lutava com a água e parecia estar à ponto de afogar-se -"Socorro, socorro, Lorntie!", exclamou. "Socorro, Lorntie, socorro, Lor...." e as águas, penetrando em sua garganta, pareceram afogar os últimos sons de sua voz.

O Lord, incapaz de resistir a um impulso de humanidade, se lançou no lago, e quase ia agarrar os loiros cabelos da dama, que flutuavam como madeixas de ouro sobre a água, quando seu criado o segurou por trás e o obrigou a sair do lago.

O servo, mais perspicaz que seu amo, se deu conta que aquela era um espírito aquático. "Espera, Lorntie, espera um instante!", exclamou o fiel servo, "aquela dama não era outra, Deus nos proteja! que uma sereia!"

Lorntie, imediatamente reconheceu a verdade dessa asseveração, que, enquanto montava de novo em seu cavalo, se viu confirmada quando a sereia, tirando meio corpo para fora da água, exclamando um voz de frustração e ferocidade diabólica: "Lorntie, Lorntie, se não fosse por teu criado, terias sido uma presa muito fácil!".

A SEREIA CURADORA:
Alguns autores têm uma visão favorável das sereias. Renfrewshire confirma esse pensamento através de um conto sobre uma sereia que emergiu da água enquanto passava o funeral de uma jovem, e disse queixosamente:

"Se bebessem urtigas em março
e comessem artemisa em maio,
não iriam para tumba
tantas elegantes donzelas".

A artemisa era muito usada para a tísica. As sereias tinham grandes conhecimentos sobre ervas, além de poderes proféticos.
Outra bonita história é de uma sereia que dá conselhos médicos é a de Chambers:

Enlevado à margem da tumba, um homem chorava por sua namorada, uma encantadora jovem acometida pela tísica que infestava a população pobre que vivia nos campos.

Com um tom de doçura vivificante, aproximou-se dele uma boa sereia e cantou: "Deixarias morrer a bonita May em tuas mãos, e a artemisa florescer!" (Nithsdale and Galloway Song, de Cromek).

O jovem arrancou e espremeu as corolas e deu o suco a sua bela namorada, que se levantou e agradeceu a sereia por haver lhe dado de volta a saúde."

LUGARES ONDE APARECERAM AS SEREIAS:

Cantábrico, que banha a costa norte da Península Ibérica, já teve fama de ser um mar muito povoado de sereias. No ano de 1147 uma grande expedição marítima levou um exército cristão do norte da Europa à Terra Santa, no começo da segunda cruzada.

Por uma carta que se conserva na Biblioteca do Colégio de Cristo da Universidade de Cambridge, escrita pelo cruzado Osbone, sabemos que a frota saiu do porto de Dartmouth, ao sudoeste da Inglaterra "na sexta-feira anterior à Ascensão de Cristo", e que, várias jornadas depois, foi dispersada por um forte temporal um dia antes que pudessem alcançar o porto de Mala-Rupis (Gijón).

O relato de Osbone, traduzido por Jesus Evaristo Casariego, diz assim:

"A noite que se seguiu ao temporal, apavorou todos os nautas, por mais serenos que fossem. Entre todos os perigos, escutamos os horríveis alaridos das sereias, que primeiro eram como gritos de dor e logo de riso e gargalhadas, tal como se de seus castelos nos insultassem."

Na Idade Média, na Inglaterra, elas se chamavam "Mermaids", ou filhas do mar, que se diferenciavam das "Siren", que eram as sereias clássicas, ou seja, as mulheres-pássaros. A crença da real existência das sereias se manteve até muito depois do início da Idade Média, apesar da crescente expansão do cristianismo que condenava essas superstições.

Em 1403, perto de Edam, nos Países Baixos, uma sereia passou por uma brecha em um dique e dois jovens a encontraram atolada no barro do canal, coberta de musgo e plantas verdes. Habitou em Haarlem até o dia de sua morte, depois de 17 anos. "Ninguém a compreendia", dizia Borges, "porém lhe ensinaram a fiar e venerava como por instinto a cruz", razão pela qual foi enterrada em um cemitério cristão.

Em 1658, foram vistas várias sereias na costa da Escócia, perto da desembocadura do rio Dee. A visão teve tal ressonância que o "Aberdeen Almanac", converteu o local em ponto turístico, prometendo aos visitantes a presença de um grupo de preciosas sereias, criaturas conhecidas por sua beleza incomparável. Comprova-se assim, que a técnica da propaganda enganosa não foi um invento do século XX.

No século XVIII um periódico inglês menciona como verdadeira a aparição de uma "Mermaid" nas costas da Grã Bretanha. Em 1728 o governador das ilhas Moluscas (atual Indonésia), Minher Van Der Stell, contou que havia visto "um monstro semelhante a uma sereia, junto a costa de Borneo, na província de Amboina", medindo aproximadamente 1,50 m.

Permaneceu viva em terra, dentro de uma cuba cheia de água quatro dias e sete horas, emitindo de vez em quando um sibilo débil, como uma ratazana.
SEREIAS MULTIFORMES:

As sereias, dentro de suas múltiplas habilidades, podem trocar de forma. A imagem mais comum na Antiguidade Clássica, foi a de mulher-ave, conhecida também como Hárpia, para só na época medieval per se convertido em mulher-peixe.

A sereia-hárpia, cuja imagem apresenta um rosto de mulher e o resto de uma ave rapina, personifica as tempestades e a morte, sendo encarregada de raptar os seres humanos para logo oferecê-los ao deus do inferno. Esse ser aparece descrito por Homero e sobrevive na época de São Isidoro, mantendo-se inclusive até o século XII nas representações das igrejas romanas, porém já não são vistas na arte gótica.

Há também, alguns relatos que uma sereia pode desintegrar sua cauda de peixe e converter-se em uma mulher de aspecto completamente humano. Para Nancy Arrowsmith, quando viajam pelo mar, só podem tomar a forma de mulher-peixe ou golfinho e se o fazem pelo ar, aparecem como gaivotas ou águias (essa é uma qualidade mais própria das nereidas).

Sua altura habitual é de um metro e meio. São muito belas e adoram jóias e pedras preciosas. Como o resto das fadas dormem durante todo o dia e somente é possível vê-las ao amanhecer ou no pôr-do-sol.

As sereias se encontram em todo o litoral do Mediterrâneo espanhol, mas também no Atlântico (aparecem na costa brasileira também), pois seus principais palácios estão próximos das ilhas Açores. Raras vezes são encontradas em mar aberto, pois gostam de aproximar-se das desembocaduras dos rios e das rochas da costa.

O pente de ouro e o espelho são seus atributos mais comuns, mas em algumas partes da Europa também usam um véu, um bolso e têm um cinturão. A posse de qualquer desses objetos permite ter o controle sobre a sereia, podendo inclusive casar-se com ela.

Dentro de suas características genéricas estariam o dom da profecia (que lhes permite proferir maldições), a sugestionabilidade de sua voz (que lhes permite hipnotizar através dela) e a necessidade de possuir uma alma e filhos.

Muitas são as lendas (Livro de Enoch) que dizem que as sereias tem sua origem no mundo humano, nos dando a comprovação da maldição proferida por uma mãe a sua filha. Seriam as sereias, nada mais do que mulheres humanas em sua origem, mas que acabaram convertidas em espíritos da natureza.

Esse fato seria bastante significativo, pois explicaria várias de suas reações: buscam o contato com o homem para casar-se com ele ou para matá-lo, buscam possuir uma alma que perderam quando passaram para esse estado sobrenatural, podem converter-se com facilidade em mulheres com membros e aspectos humanos, não manifestam nenhuma aversão aos símbolos religiosos e sua estatura é maior que das outras fadas.

O francês Benoít de Mallet, publicou, no ano de 1755, uma volumosa obra dedicada as sereias, onde recolheu todo o tipo de lendas relacionadas com elas, chegando a conclusão que eram seres de uma raça humana primitiva, praticamente desaparecida, assinalando sua presença desde a Terra do Fogo até Madagascar.
DEFINIÇÃO POPULAR SOBRE AS SEREIAS:As sereias são criaturas dos mares, metade peixe e metade mulher. Vivem nas águas do mar brincam com golfinhos e outros habitantes do mar. Saem para tomar sol nas equenas ilhas desertas.
Gostam de jóias e roupas. Por isso, às vezes são vistas perto de escombros de navios naufragados em busca de objetos preciosos.
São lindas, sedutoras e donas de uma voz tão encantadora que poucos conseguem resistir.
Gostam de jóias e roupas. Por isso, às vezes são vistas perto de escombros de navios naufragados em busca de objetos preciosos.

São lindas, sedutoras e donas de uma voz tão encantadora que poucos conseguem resistir.
Dizem que até hoje muitos deles vivem com suas amadas nas profundezas dos mares.

Alguns inclusive ganharam rabo de peixe e que até se procriam.
As sereias são muito românticas e se apaixonam facilmente.
Mas quando seus amados não correspondem a esse amor, choram tanto que espalham suas lágrimas por todo o oceano. É por isso que a água do mar é salgadinha!

TROLLS


 


Os Trolls foram humanóides, mas de forma monstruosa na aparência.
Eram muito mais altos e mais amplos do que os homens.
Tinham pele escamosa e pé chato sem dedos, e seu sangue era negro.
Eram geralmente bastante estúpidos e não tinham sua própria língua.
Não construíam ou criavam qualquer coisa. Acumulavam muitas riquezas que roubavam e, muitas vezes, comiam as pessoas que eles roubavam.
 Viviam em vários lugares: na Caverna-Troll, Colina-Trolls, Montanha-Troll e na Neve-Toll.
 A Pedra-Troll pode ter sido um termo geral que foi aplicado a todos os Trolls que se transformavam em pedra em contato com a luz solar.

DUENDES


 


Duende é o elemental da terra.

Um duendezinho sempre é um ser cheio de amor e disposição em ajudar.
 Eternas crianças, velhos sábios em um único ser.

Geralmente são muito alegre, festeiros e travessos.

Suas travessuras às vezes ultrapassam os limites da tolerância.

Do simples bom humor e brincadeiras para trapaças e malícia, podendo ser até malignos.

Alguns mitos dizem que Duendes tomam conta de um pote de ouro no final do arco-íris.
 Entretanto, se for capturado, o duende pode comprar sua liberdade com esse ouro.
Outras lendas dizem que para enganar os homens, ele fabrica uma substância parecida com ouro, que desaparece algum tempo depois.

Existe também no Brasil uma lenda indígena do duende Barba-Ruiva, filho da Iara, deusa dos rios e lagos.


Invocação:"Eu vos saúdo, Gnomos,
Que consituís a representação do elemento Terra.
Vós que constituís a base e fortaleza da terra.
Ajudai-me a transformar,
A construir todas as estruturas materiais
Assim como uma raiz fortifica a árvore frondosa.
Gnomos, Possuidores dos segredos ocultos ,
Fazei-me perfeito e nobre, digno do vosso auxílio.
Mestres da Terra,
Eu vos saúdo fraternalmente."

SALAMANDRAS


 

As Salamandras são os elementais do fogo.

As salamandras protegem uma energia poderosa e indestrutível.
 Esta pode ser segundo sua intensidade e força: o amor intenso, a união, a iluminação, o êxtase, a alegria; ou ao contrário, a violência, a ira e a vingança.
Os elementais do Fogo procedem da região mais interna da terra e do cinturão de elétrons que rodeia o sol.
Trabalham nas esferas interiores, lugar em que as correntes vitais se mantêm em meio de suas encarnações.
Invocação:
" Eu vos saúdo, Salamandras,
Que contituís a representação do elemento fogo,
Peço, que com vosso trabalho,
Fornecei a mim poder para resolver tudo,
De acordo com vossa vontade,
Alimentando meu fogo interno,
Aumentando minha chama trina do coração,
E assim formar um novo universo.
Mestres do fogo,
Eu vos saúdo fraternalmente.

DRÍADES


 

Dentro de cada árvore mora um espírito protetor, que tem a forma de uma linda mulher.
 São as dríades da floresta; e que, com todo carinho, cuidam de suas árvores e jamais saem de perto delas, a não ser para xeretar, vez por outra; em alguma aldeia ou povoado.
Quando uma pessoa planta uma árvore, ganha para sempre a amizade da dríade que nasce junto com ela.

Você já experimentou plantar alguma?
Para proteger suas árvores, as dríades costumam amedrontar os lenhadores transformando-se em monstros e outros animais assustadores.
É por isso que, antigamente, as pessoas pensavam que algumas florestas estavam cheias de assombrações.
A Dríade é um ser da natureza que tem sua alma contida em uma árvore muito antiga.
Pode-se dizer que Dríades também são Druidas e, alguns destes, dizem ter sangue de Dríade, ou melhor, seiva.
A Dríade ou dríada, na mitologia grega, era uma ninfa associada aos carvalhos.
 De acordo com uma antiga lenda, cada dríade nascia junto com uma determinada árvore, da qual ela exalava.
A dríade vivia na árvore ou próxima a ela. Quando a sua árvore era cortada ou morta, a divindade também morria.
Os deuses freqüentemente puniam quem destruía uma árvore.
 A palavra dríade era também usada num sentido geral para as ninfas que viviam na floresta.
As ninfas de outras árvores são chamadas de
hamadríade.

GNOMOS


 


Gnomos são elementais da terra.
 A palavra Gnomo deriva de Gnosis, que significa saber.
Isso se deve ao conhecimento oculto que eles tem da terra, como e onde encontrar metais e pedras.

Existem relatos sobre os gnomos nas antigas civilizações (Inca, Grega, etc.).

Existem muitas lendas relacionadas aos gnomos e que os separam por categorias:

- Gnomo da casa: Toda casa tem um ou mais gnomo que cuida das pessoas e animais da casa, e em agradecimento, muitas pessoas costumam colocar comidas e frutas em pratinhos para eles.

- do jardim: Segundo a crença, se colocarmos gnomos nos jardins eles nos ajudam a cuidar dele.

- da floresta: estes não gostam do contato com os humanos, cuidam das plantas, das árvores e dos animais da floresta.
A função principal dos gnomos é equilibrar as energiasl das plantas e dos minerais.

Não são de carne e osso como os humanos mas podem se materializar quando desejarem.

A representação mais comum dos gnomos é um chapéu pontudo vermelho na cabeça(onde reside seus poderes ocultos) e botas (demonstrando sua facilidade de locomoção na terra).

Apresentam seus cabelos e barbas brancos representando seu grande conhecimento e pureza de espírito.
A sua aparência varia conforme a região, pois tendem a parecer com os habitantes do lugar. Habitam em lugares reservados em um mundo paralelo ao nosso.
São governados por Ghob (também chamado Gob ou Geb), e este é instruído pelo arcanjo Uriel.

NINFAS


 

 
As Ninfas são elementais que se assemelham às ondinas, porém um pouco menores e de água doce. Apresentam-se geralmente com tons azulados, e como as ondinas maiores, emitem suas vibrações através de sua luminosidade.
 A diferença básica entre uma e outra, encontra-se na docilidade e beleza das ninfas, que parecem "voar" levitando sobre as águas em um balé singular.

Dança das ninfas escandinavas.