sábado, 30 de maio de 2015

RECADINHOS


RECADOS FINAL DE SEMANA
















BEIJINHOS


RECADOS DE BEIJOS E BEIJINHOS















BREVE MUITO MAIS BEIJINHOS 

A ALEGRA BALEIA

A Baleia Alegre






A baleia é o maior animal do planeta. E, com todo esse seu tamanho, sem querer pode tornar-se uma ameaça aos outros animais, caso não tome alguns cuidados.

A baleiazinha era jovem cheia de vontade de brincar, nadar e saltar.
Era cheia de vida e sempre muito bem disposta.

- Que mosca mordeu você? Perguntavam os outros habitantes do mar.



Ninguém sabia a resposta. Mas a verdade era que a baleiazinha estava causando graves problemas aos pescadores.

Eles saíam inocentemente em seus pequenos botes e, de repente, encontravam-se com uma muralha de ondas, levantadas pelas brincadeiras dela. E assim, quase sempre soçobravam.
Mais de um pescador havia se afogado e a baleiazinha continuava brincando perto da costa, alheia às tristezas que causava.

- Baleiazinha, fico muito contente vendo você sentir-se tão feliz e brincalhona. Mas, por agir precipitadamente, já causou algumas tristezas aos pescadores, disse-lhe o golfinho.

- Oh! Lamento muito, amigo golfinho! Exclamou a baleiazinha, muito arrependida.
Diga-me o que posso fazer para remediar o mau que causei? Perguntou ela.

- Basta que você brinque em alto mar, longe da costa, aconselhou-a ele.

A baleiazinha tinha um coração bondoso. Desejosa de fazer o bem aos outros e evitar novos prejuízos para os pescadores, rumou para o mar alto.
A partir desse dia acabaram-se as tristezas dos pobres pescadores.
E a baleiazinha pode continuar a alegrar os habitantes do mar, sem prejudicar os habitantes da terra.

O DINO ESPERTO



Veloci o dinossauro esperto


Existia um dinossauro.
Ele se chamava Veloci.
Ele era muito esperto!
Quando dava algum problema no reino dos dinossauros era Veloci que resolvia!
Um dia, o 1º ministro do reino, o Estegossauro, avistou uma bola de fogo caindo do céu!!!
Mas estava muito, muito, muito, mais muito longe!!!
Mas mesmo assim, ia cair algum dia!
A notícia se espalhou pelo reino, o rei, o Tiranossauro, disse pro 1º ministro acalmar o povo.
E isso foi difícil!!!
Ele precisou da ajuda do 2º ministro,  o Elasmossauro, para conseguir acalmar o povo!!!
E quando Veloci soube disso, já começou a pesquisar uma solução pro problema.
Ele pesquisou, pesquisou , pesquisou, até que ele achou!
Ele disse pra todos os seres do reino que ele ia construir uma bola de pedra do mesmo tamanho da bola de fogo, lançar ela com um canhão, as duas iam se bater e iam mudar de rota para outra galáxia!!!
Todos gostaram do plano!!!!
Quando ele foi feito, deu exatamente como Veloci queria!!!!
E o reino dos dinossauros ficou em paz de novo...

Autoria: Neno




O BOSQUE ENCANTADO



A Lenda do Bosque Encantado




Dizem que, há muitos anos, num longínquo país, existiu um bosque encantado. A jovem princesa daquele reino, desobedecendo aos conselhos dos mais velhos, decidiu visitá-lo.
Montada em seu cavalo branco, deu de cara com um jovem lenhador, chamado Daniel:
- Não vá mais adiante, princesa, ou nunca mais voltará.
Como era muito audaciosa, ela esporeou seu cavalo e entrou na mata espessa.
Os dias se passaram sem que ninguém soubesse da princesa.
- Darei a mão de minha filha e o governo do reino a quem me devolvê-la sã e salva.   - ofereceu o soberano.
O lenhador Daniel pegou sua flauta e seu machado e embrenhou-se no bosque, chamando pela princesa.
- Estou prisioneira do velho carvalho! - ouviu-a gritar.
O rapaz correu até o local e começou a dar machadadas no tronco, mas seus potentes golpes não serviam para nada.
Uma voz cavernosa, a do carvalho, disse:
- Nunca conseguirá me derrubar. Estava farto de minha solidão e apoderei-me da princesa. Vá embora daqui!
- Velho carvalho, se o que quer é companhia, eu a conseguirei para você.
E começou a tocar em sua flauta uma melodia tão bela,  que os pássaros, que nunca vinham a este lugar tão sombrio, invadiram até mesmo os galhos do carvalho. E todos juntos começaram a cantar.
- Lenhador, você me proporcionou companhia e lhe devolverei a princesa.
Ouviu-se o som de galhos partidos e a princesa, comovida, estendeu a mão a Daniel.
Os jovens foram felizes e o povo teve um rei prudente e honrado.




SAPINHOS SALTITANTS

Sapinhos
Sapinhos
Sapinhos
Sapinhos
Sapinhos
Sapinhos
Sapinhos
Sapinhos
Sapinhos
Sapinhos
Sapinhos
Sapinhos


sexta-feira, 29 de maio de 2015

A GALINHA RUIVA

A Galinha Ruiva



Havia uma galinha muito sabida morando numa fazenda rodeada de animais.
Na fazenda haviam vaca, gato, cachorro, coelho e pato.
Um belo dia, de manhãzinha, a galinha teve a ideia de fazer pão com a ajuda da vizinha.
– Dona vaca – disse a galinha. Cocoricó!
– Bom dia vizinha – Disse a vaca à galinha. Muuuuuu!
– Estava pensando em assar um pão de milho bem quentinho, você me ajudaria a  plantar o milho, e dividir o pão?  Cocóricó!
-Eu não dona galinha! Plantar milho não é tarefa pra vaca fazer, eu passo o dia todo pastando, é isso o que eu faço! Muuuuuu!
-Tudo bem, eu planto sozinha! Cocóricó!
E lá foi a galinha, com um plano na cabeça e um grão de milho para plantar. Quando o milho já estava bem grandinho, e pronto para ser colhido, lá foi a galinha pedir ajuda a seu amigo.
-Bom dia coelho! Cocóricó!
-Bom dia dona galinha. Respondeu o coelho à sua vizinha.
– Onde vai tão apressado? Cocórico!
– Ora, vou até o lago.
– Hum…- pensou a galinha – Tive a ideia de fazer um pão para meus pintinhos, colhi e plantei um grão de milho, que está prontinho para ser colhido, se me ajudar nesta tarefa divido com você este pão. Cocóricó!
– Eu não dona galinha, colher milho não é tarefa pra coelho fazer, eu passo o dia roendo, é isso o que eu faço!
– Tudo bem, eu colho sozinhha! Cocóricó!
No caminho para a colheita a galinha ruiva encontrou o pato, seu vizinho do lado, e perguntou se ele não gostaria de lhe ajudar a fabricar a farinha, para produzir o pão para todos e sua família.
– Eu não dona galinha, fabricar  farinha não é coisa para pato fazer, eu passo o  dia nadando no lago é isso o que eu faço. Quen…Quen!
– Tudo bem, eu faço sozinha – resmungou a galinha! Cocóricó!
Com a farinha pronta, a galinha pensou em como poderia ser bom ter a ajuda de mais algumas patinhas para amassar o pão.
Neste momento passou em frente à sua casinha o gato correndo atrás do rato e o cachorro atrás da gato, e pensou a galinha: vou convidá-los para amassar o pão!
– Bom dia, gato e  cachorro, onde vão tão apressados? Cocóricó!
– Apostamos uma corrida com o rato, que disse que era mais rápido e corria feito um trovão! Auau!
– Mas eu apostei que pegava o rato antes de chegar na estrada, primeiro ainda, que este cachorro babão! Miaaau!
– Pois ao invés de ficarem gastando energia com uma disputa tola, por que não me ajudam a amassar esse pão? Assim terão o que comer depois de tanto exercício, não?
– Eu não! Responderam os dois animais em um só tom! – Sovar pão não é tarefa para gato e cachorro fazerem, nós brincamos o dia todo é isso o que fazemos.
– Tudo bem, eu sovo sozinha! Cocóricó!
Neste mesmo dia, quando já era tardinha, estavam todos os vizinhos da galinha em seu portão.
Eles sentiam o cheiro bom que vinha da cozinha, e a galinha percebeu toda aquela movimentação.
– Boa tarde meus amigos, o cheiro do pão não está divino, não?!
E todos responderam em coro e alto som:
– Sim dona galinha, e estamos famintos, já fizemos tudo o que tínhamos para fazer durante o dia, agora seria bom experimentar desse seu pão.
– Que bom, disse a galinha, mas agora eu vou comer o pão somente com a minha família, por que nenhum de vocês me ajudou com essa tarefa, eu fiz tudo sozinha. Cocóricó!

O SAPO APAIXONADO




Sapo Apaixonado

História do Sapo Apaixonado de Max velthuijs.
O Sapo Apaixonado
Era uma vez um sapo que estava sentado à beira do rio. Sentia-se esquisito. Não sabia se estava contente ou se estava triste.
Toda a semana tinha andado a sonhar. Que teria?
Foi então dar uma volta, a meio do seu caminho encontrou o Porquinho.
- Olá, Sapo – disse o Porquinho. – Estás bem? É que não estás com muito bom ar.
- Não sei – disse o Sapo. – Tenho vontade de rir e de chorar ao mesmo tempo. E aqui dentro de mim tenho uma coisa que faz tum-tum.
- Talvez estejas constipado – disse o Porquinho. – Acho que devias de ir para casa.
Preocupado o Sapo continuou o seu caminho.
Depois passou por casa da Lebre e preocupado exclamou:
- Lebre, não me sinto bem.
- Entra e senta-te um bocadinho – respondeu ela muito simpática. – Ora então, que se passa?
- Umas vezes fico com calor e outras fico com frio. E aqui dentro de mim tenho uma coisa que faz tum-tum.
E meteu a mão da Lebre no peito, para esta sentir.
Preocupada com o que sentiu, a Lebre entrou em casa e foi direito à estante, dela tirou um enorme livro. Depois de virar algumas folhas pensou muito, como um verdadeiro médico e ao fim de um tempo disse:
- Já sei. É o teu coração. O meu também faz tum-tum.
- Mas o meu às vezes faz tum-tum mais depressa do que o costume.
Faz um-dois, um-dois, um-dois – disse o Sapo.
- Aha! – disse ela. – Coração a bater acelerado, ataques de calor e de frio…quer dizer que estás apaixonado!
- Apaixonado? – Disse o Sapo, surpreendido. – Epa! Nunca tive uma cena dessas…
Ficou tão contente que deu um salto enorme pela porta fora.
O Porquinho assustou-se muito quando o Sapo de repente lhe caiu do céu.
- Estás melhor? – perguntou o Porquinho.
- Se estou! Sinto-me ótimo – disse o Sapo. – Estou apaixonado!
- Bem, isso é uma boa notícia. Quem é a sortuda? – Perguntou o Porquinho.
O Sapo não tinha tido tempo para pensar nisso.
Confuso e pensativo disse:
- Já sei! Estou apaixonado pela linha e adorável patinha branca!
- Não pode ser – disse o Porquinho. – Um sapo não pode estar apaixonado por uma pata. Tu és verde e ela é branca.
Mas o Sapo não se importou com o que o Porquinho disse.
O Sapo não sabia escrever, mas sabia fazer bonitas pinturas. Quando voltou para casa fez uma linda pintura, com muito verde, que era a cor que gostava mais.
Quando caiu a noite, o Sapo saiu de casa com a pintura e enfiou-a por baixo da porta da Pata.
Devido à emoção, tinha o coração a bater com toda a força.
A pata ficou muito admirada quando encontrou a pintura.
- Quem terá colocado esta pintura debaixo da porta? É tão linda, vou pendurá-la na parede.
No dia seguinte o Sapo colheu um belo ramo de flores. Ia oferecê-las à Pata.
Mas quando chegou à porta não teve coragem para a enfrentar. Pôs as flores ao pé da porta e fugiu o mais depressa possível.
E durante muito tempo as coisas continuaram assim.
A Pata adorava aqueles presentes. Mas quem é que os mandaria?
Pobre Sapo! Apesar de perder o apetite, à noite também não dormia. E assim, continuou durante semanas.
Como é que havia de mostrar à Pata que gostava dela?
- Tenho que fazer uma coisa que mais ninguém seja capaz – decidiu ele. – Tenho de bater o recorde do mundo de salto em altura! A Patinha vai ficar muito surpreendida, e depois ela também vai gostar de mim.
O Sapo começou logo a treinar. Praticou salto em altura dias a fio.
Saltava cada vez mais alto, até às nuvens. Nunca nenhum sapo do mundo tinha saltado tão alto.
- O que terá o Sapo? – perguntava a Pata, preocupada. – Saltar assim é perigoso. Ainda acaba por se magoar. E tinha razão.
Às duas horas e treze minutos da tarde de sexta-feira, as coisas correram mal. O Sapo estava a dar o salto mais alto da história quando perdeu o equilíbrio e caiu ao chão.
A Pata, que ia a passar nessa altura, veio a correr ajudá-lo.
O Sapo mal conseguia andar. A Pata levou-o para casa e tratou dele com muito carinho.
- Ó Sapo, podias ter-te matado! – disse ela. – Olha que tens que ter cuidado. Gosto tanto de ti!
Então, finalmente o Sapo lá conseguiu arranjar coragem:
- Eu também gosto muito de ti, querida Pata – balbuciou ele.
Tinha o coração a fazer tum-tum mais depressa do que nunca, e ficou com a cara muito verde.
Desde então, amam-se perdidamente.
Um sapo e uma pata….
Verde e branca.
O amor não conhece barreiras.  

Autoria: Max velthuijs